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Como pode o jornalismo ser viável face ao contexto tecnológico atual? Como devemos reagir? Um dos fundadores do site da BBC e impulsionador de novos meios digitais de informação, Nic Newman, fala da sua experiência aos jornalistas portugueses.
“Em Portugal, a confiança e a independência do jornalismo parecem mais fortes do que em muitos outros países (como por exemplo, em Espanha). O uso dos media sociais é muito elevado”, diz-nos, Nic Newman. Newman é um jornalista londrino que não se ficou pela era analógica. Visionário e dotado de conhecimentos digitais, trabalhou durante uma década para o grupo BBC. Foi membro fundador da BBC News Website, introduzindo e desenvolvendo várias inovações na página online desta empresa.
Dinamizou inúmeras ferramentas que se tornaram, com o tempo, imprescindíveis para a comunicação entre as pessoas, por exemplo, blogues, podcasts e aplicações para notícias. Podemos definir Newman como um estratega digital que explora a vertente tecnológica.
O jornalista britânico faz parte da equipa de investigadores da agência Reuters e assume-se otimista em relação ao futuro. O seu pensamento baseia-se na necessidade de explorar os mercados apropriados face à conjuntura. À Future Media Lab, Newman refere que «em primeiro lugar é preciso valorizar a comunicação e só depois definir a estratégia para as plataformas». Sobre a nova metodologia de produzir conteúdos digitais realça «saber comprimir a informação é essencial».
Nic Newman contou-nos, por email, que ocupa o tempo livre com caminhadas, partidas de ténis ou idas ao teatro e por duas vezes visitou Portugal para férias, por isso reconhece: «conheço menos o jornalismo português do que devia».
Para os profissionais deixa um alerta: «para haver viabilidade económica é necessário combinar a realidade de hoje com as oportunidades de amanhã». Nesta entrevista ao Future Media Lab, diz «ser possível tornar a interação com a audiência mais vinculativa e eficaz». O primordial nos media, lembra, é «fornecer informação verdadeira e relevante».