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No terceiro dia do 4º Congresso dos Jornalistas, a mesa redonda discutiu os “Novos Projetos” do mundo online do jornalismo. Moderado por José Alberto Carvalho, o debate contou com a presença de sete fundadores dos projetos apresentados.
Com o avanço da tecnologia os jornalistas começaram a sentir a necessidade de satisfazer o leitor de uma forma mais inovadora e esse é um ponto comum em todos os projetos apresentados. Os jornalistas presentes sentiram, por diferentes razões, a necessidade de criar novas plataformas jornalísticas que conseguissem, segmentando, satisfazer as necessidades dos leitores.
Para Helena Geraldes, a “Wilder”- uma revista dedicada à natureza – mais do que informar procura inspirar os leitores e cidadãos a olhar para temas muitas vezes esquecidos pelos media tradicionais. De igual forma Samuel Alemão, do jornal “O Corvo”, procurou retratar as “histórias da cidade [de Lisboa] que não estavam a ser bem contadas”, reforçando o orgulho de pertencer a um meio urbano. A “Divergente”, uma magazine digital, tem a mesma singularidade que estes dois projetos. É uma publicação independente que procura contar estórias intemporais de pessoas reais. Contudo, Sofia da Palma Rodrigues afirma não o poder fazer de forma imediata, como o jornalismo requer hoje em dia, dada a génese das peças que publica.
Num outro pólo encontram-se projetos também inovadores, mas financiados por diferentes investidores. José Manuel Fernandes, do “Observador”, optou por criar este projeto num sítio online, pois em 2011, altura em que surgiu a ideia, não existia tanta diversidade. Sente que neste meio “há uma capacidade de interação muito diferente” e consegue chegar ao público de forma mais direta do que nos meios tradicionais. Com a mesma ideia, Rute Sousa Vasco, do Sapo 24, procurou criar um projecto que aliasse o jornalismo à tecnologia. No entanto, não quer com isto dizer que jornalismo é um trabalho de secretária, “mas sim um trabalho de paixão”. Entrando no campo do jornalismo especializado, surge o ECO, um jornal económico digital, como forma de fazer mais e melhor informação nesta vertente. António Costa pretende que “a diferenciação se faça pela qualidade e não pelo clique”. Por fim, no caso da “Rádio Renascença”, existe uma equipa que se dedica exclusivamente ao digital. Porém, Pedro Rios, editor do online, afirma que há “complementariedade com a rádio”.
Após o debate, no qual foram apresentados os projetos e a forma como funcionam, ficaram patentes as preocupações relativas ao seu modelo de negócio e às formas de financiamento do jornalismo.